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Quarentena requer humanização do trabalho e tolerância

Com a necessidade de nos mantermos em quarentena para conter a propagação do Coronavírus, muitos profissionais tiveram que recorrer a recursos e ferramentas online para prestarem seus serviços. Comigo, não foi diferente.

Esta mudança trouxe algumas peculiaridades. Há alguns dias, por exemplo, enquanto atendia um dos meus coachees por meio de uma plataforma de conferência online, fomos surpreendidos pelo meu filho João, de quatro anos de idade, que invadiu a tela para me dar um beijo. Acabei apresentado-o ao meu Coachee e eles brincaram e conversaram um pouco.

Obviamente, não foi um caso isolado. Um caso engraçado foi a entrevista de um professor que virou meme depois do escritório, que aparecia ao fundo, ser invadido pelos seus filhos. O norte-americano Robert Kelly teve que contar com a ajuda da esposa, em uma cena que, somente no Facebook, foi assistida mais de 30 milhões de vezes.

Eu e o João pedimos desculpas e segui no atendimento. Meu coachee entendeu que é uma consequência do momento que estamos vivendo. Estamos abrindo, mesmo que virtualmente, as portas e a intimidade das nossas casas para pessoas nem tão conhecidas assim.

Crianças – e outros parentes – invadem nossos novos e provisórios ambientes de trabalho. Nossos clientes e parceiros podem conferir como decoramos nossas casas – e até conhecer nossos animais de estimação.

E a vida é assim. Aprendendo, desaprendendo e aprendendo de novo! Estamos humanizando o nosso trabalho, sendo mais tolerantes uns com os outros e, principalmente, com nós mesmos.

Acredito que é isso mesmo que o momento requer em nossas relações profissionais e pessoais:

MAIS leveza, empatia e acolhimento…

MENOS julgamento, rigidez e regras…

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