21 nov 7 perfis de técnicos da Copa para inspirar líderes e gestores
Pode ser até que você tenha um líder ou gestor parecido com o Tite: experiente, metódico e que prima pela excelência? Ou de características semelhantes ao Scaloni, da seleção argentina: jovem, motivado e com espírito desafiador. Já parou para pensar nessa possibilidade? O PageGroup, consultoria em recrutamento executivo especializado, listou o perfil de liderança de alguns dos técnicos das seleções que participarão da Copa do Mundo deste ano e como esses diferentes estilos de gestão podem se encaixar no mundo corporativo.
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Para Lucas Oggiam, diretor executivo do PageGroup, o mundo corporativo tem semelhanças com o futebol, onde cada líder tem um perfil e características diferentes. “Os técnicos de futebol e os líderes corporativos desempenham tarefas parecidas, como motivação da equipe, busca por melhores resultados, gestão de conflitos, entre outros. Cada um com seu estilo e suas características particulares. O importante nisso tudo é ter a consciência e a sabedoria para liderar da melhor forma possível, trazendo seu time para próximo de você. É um caminho mais fácil para se chegar aos melhores resultados”, afirma.
Confira abaixo os perfis que a sua empresa já tem ou ainda precisa:
Sumário
Tite (Brasil)
O técnico do Brasil permaneceu com grande destaque no comando da seleção ao dar continuidade no processo de reconquista da confiança dos torcedores, mesmo após o revés da última Copa do Mundo da Rússia, em 2018. Parte desse sucesso está estruturado na experiência adquirida pelo treinador e a busca pela excelência nos resultados.
Perfil de Liderança: o estilo Tite é autêntico e voltado sempre para a obtenção dos melhores desempenhos. Experiente, é um líder que sabe extrair o máximo de rendimento dos talentos disponíveis. Por já ter grande experiência em clubes e também em Copa do Mundo, sabe conquistar a confiança e a admiração dos liderados.
Analogia com o mundo corporativo: líder com muita experiência e que busca sempre o melhor desempenho. Tem boa gestão de grupo e sabe extrair o melhor da equipe.
Hansi-Flick (Alemanha)
Continuidade e aprimoramento – O técnico da Alemanha foi aluno de uma das maiores transformações de seleções da história, juntamente com Joaquin Löw, seu antecessor. Agora, Hansi Flick tem a responsabilidade de dar continuidade no trabalho e aprimorar o processo de reformulação do elenco alemão para a disputa da Copa do Mundo do Catar.
Perfil de liderança: O técnico é bastante respeitado pela carreira de sucesso como auxiliar na transformação da seleção. Ao conquistar 7 títulos como técnico do Bayern de Munique, Flick era nome mais do que certo para substituir Löw. Agora junta peças experientes com a grande quantidade de jovens talentosos no elenco, em seu primeiro grande desafio como principal nome no comando do futebol alemão.
Analogia com o mundo corporativo: líder que trabalha com ciclos longos e visa o bom equilíbrio da equipe.
Gareth Southgate (Inglaterra)
Gestão de carreira. A frase é quase perfeita para definir a ascensão profissional de Gareth Southgate. Surgiu como treinador das categorias de base e chegou à liderança da seleção inglesa por duas copas do mundo.
Perfil de liderança: Inicialmente desconhecido pelo público em geral, Southgate é peça importantíssima na mudança do estilo de jogo e na filosofia dos ingleses, aliando muita juventude e inovação no plantel. Gareth é um líder bem-humorado e muito atento aos mais variados talentos da Inglaterra. Uma de suas principais marcas é a adaptação com o mundo digital e a tecnologia.
Analogia com o mundo corporativo: o líder que sabe selecionar e reter jovens talentos.
Lionel Scaloni – Argentina
Determinação, motivação e confiança. Estas são algumas das definições para o técnico argentino. Considerado como interino, tapa-buraco e subestimado pela maioria, o treinador assumiu um desafio que muitos rejeitaram. Obteve êxito no processo de restaurar a confiança e levar a Argentina à Copa do Mundo de 2022 como uma das grandes favoritas ao título.
Perfil de liderança: Mesmo sendo uma tarefa difícil para os hermanos, Scaloni conseguiu juntar talento, desempenho e resultado e está invicto no comando há 35 jogos.
Analogia com o mundo corporativo: líder que sabe trabalhar com tarefas difíceis e sob pressão, além de melhorar o ambiente.
Luis Enrique – Espanha
Reorganização de rota – experiente e consolidado em solo espanhol, Luis Enrique assumiu o comando da seleção com a missão de fazer uma grande reformulação no elenco e gerir turbulências externas. O técnico tem a responsabilidade de retomar a confiança dos jogadores experientes juntamente com a chegada de muitos jovens para a Copa de 2022.
Perfil de liderança: Mesmo vindo de uma gloriosa escola como a do técnico Pep Guardiola, Luis Henrique é aberto a reinvenções e tem fácil adaptação a variados estilos. Assume trabalhos desafiadores e quase sempre surpreende as expectativas.
Analogia com o mundo corporativo: líder com trabalhos relevantes e consolidados disposto a se reinventar e assumir novos desafios.
Kasper Hjulmand – Dinamarca
Surpresa, um novato com alto potencial. Essa é a melhor definição para o técnico que irá comandar a Dinamarca na Copa do Mundo do Catar. Kasper Hjulmand assumiu a equipe em 2020 e já levou os dinamarqueses a uma semifinal de Eurocopa. Mesclando jovens e experientes, o treinador conseguiu trazer um inovador e surpreendente estilo de jogo, superando desafios difíceis, como a perda de seu principal jogador Cristian Eriksen durante a disputa do torneio.
Perfil de Liderança: consegue resultados e metas inesperadas pela pouca experiência.
Analogia com o mundo corporativo: líder jovem, recém-chegado ao cargo e com potencial altíssimo de crescimento. Mesmo com a falta de experiência, consegue obter bons resultados no início de suas funções.
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