multiplicadores internos

Multiplicadores internos

Cada empresa é única assim como o nosso DNA. Essa condição é resultado da sua cultura, aquilo que todos fazem quando ninguém está vendo ou vigiando, sabe? A forma como respondemos o email, a nossa vestimenta, a maneira de nos relacionarmos com as pessoas e até mesmo damos e receber feedback e atendemos aos clientes internos e externos. Ou seja, ela orienta, de forma imperceptível, a nossa forma de ser, pensar e agir dentro daquele lugar.

 

Independentemente de julgarmos a cultura da nossa empresa como boa ou ruim, ela é o que é e não muda de uma hora para outra. Autores como Edgar Schein, Psicólogo suíço e professor do MIT, acreditam que demora cerca de 10 anos para que tenhamos uma nova cultura… Em tempos de velocidade acelerada, Start ups , Unicórnios e no mundo BANI será que essa década ainda é real? Não sabemos… O que temos certeza é que alguns programas internos servem como catalizadores tanto para a sua manutenção bem como a sua transformação.

 

Ter Multiplicadores Internos é uma dessas possibilidades.

 

Você sabe o que significa ser Multiplicador Interno?

 

Significa manter vivo o propósito da companhia. Esses profissionais se disponibilizam a capacitar e ensinar os demais colegas naquilo que sabem e fazem com maestria. Trata-se de um “a mais” que aqueles que são referência nas suas áreas realizam através de workshops ou aulas para novos colaboradores, promovidos ou pessoas que tem dúvida em um determinado processo.

 

O que os Multiplicadores Internos ganham com isso?

 

Algo intangível aos olhos e visível ao coração. Estamos falando de Salário Emocional. Não entra na carteira e sim nos sentimentos. Alimenta os horizontes da empresa com colaboradores melhores e mais engajados. Muitas vezes, ao final de uma capacitação, eles nos dizem: “A gente se realiza quando divide conhecimento, inspira os pares, damos exemplo…”. Além disso, ainda ganham possibilidades de serem vistos por outras áreas, ajudar os demais. Aqueles que querem crescer na empresa, voam mais rápido e veem ali uma oportunidade para esse objetivo. São pessoas amam o que fazem.

 

O que a empresa ganha com isso?

 

Garante que seus processos sejam disseminados internamente através desse pessoal que gosta de ensinar. Além disso, gera motivação e engajamento.

 

Daniel Pink, em seu livro Motivação 3.0 coloca que essa é gerada a partir da sensação de:

  • Autonomia: sinto que tenho liberdade;
  • Maestria: sou exigido naquilo que faço bem e me desafio;
  • Propósito: desejo de contribuir para algo maior, o que eu faço impacta aqui dentro e fora da empresa;

 

Assim, esse programa acaba gerando pessoas que realmente vestem a camiseta e ‘’vendem a companhia internamente”.

 

Mas então, como montar um Programa de Multiplicadores Internos?

 

Tudo começa com a necessidade. Há a demanda de capacitação interna de processos? Geralmente sim! Então, o ideal é que o setor de Recursos Humanos, junto com os gestores, elenque os colaboradores referências de cada área, que além de terem o conhecimento técnico também precisam ter um bom relacionamento interpessoal e querer dividir o que sabem. Na sequência, convidar essa galera para um encontro onde será explicado:

 

  • Por que do programa;
  • O perfil do multiplicador;
  • A importância deles;
  • Convidá-los para dar um nome a esse projeto e criar o logo; e
  • Capacita-los para tal atividade.

 

A Com Propósito entra como parceiro do negócio com foco nas Soft Skills, ou seja, competências comportamentais. O nosso propósito é “Desenvolver pessoas e negócios através de experiencias transformadoras”. Quando recebemos essa demanda, pensamos no projeto de forma sistêmica e como gerar mais resultados para a empresa e para os multiplicadores.

 

Em alguns casos, somos chamados para criar o programa do ZERO, ajudando o RH na descrição do perfil, convite, capacitação e criação dos indicadores. Em outros casos, ministramos somente o workshop que é customizado e geralmente tem de oito a 16 horas de duração. Os temas mais demandados são:

 

  • Comunicação e Comunicação Não Violenta;
  • Perfil do Multiplicador;
  • Postura do Multiplicador;
  • Como desenvolver um plano de aula;
  • Como criar uma apresentação;
  • Storytelling
  • Técnicas de quebra-gelo;
  • Diferença entre pedagogia e andragogia;
  • Perfil mais comuns dos alunos;
  • Influenciando os colegas;
  • E muita prática!

 

Nós acreditamos demais na estratégia de valorizar as “pratas da casa” e sempre que temos a oportunidade de criar um programa desses ou ministrar essa capacitação, sabemos que estamos cumprindo o propósito da Com Propósito.

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