29 nov 6 tendências para o ambiente de trabalho em 2024
Estamos nos aproximando do final do ano, e as listas de tendências para 2024 já começaram a aparecer. Uma delas chamou nossa atenção, pois diz respeito ao ambiente de trabalho, tema altamente relevante nestes primeiros anos de pós-pandemia. Muitas empresas que migraram para o trabalho remoto agora enfrentam o dilema de trazer seus colaboradores para o presencial, adotar o modelo híbrido ou permitir que continuem trabalhando de casa.
As seis tendências para o local de trabalho em 2024 foram enviadas pela Deel, uma plataforma de contratação e pagamento de talentos globais. Antes de apresentar, queremos colocar que são tendências e o RH e as organizações, devem estar a par e atentos, independentemente de concordar ou não. Bora saber quais são:
Sumário
Modo Avião
Para auxiliar os profissionais a aumentar a concentração, mantendo o foco nas tarefas de trabalho, eliminando distrações do ambiente, a empresa Density está encorajando os funcionários a ativar o Modo Avião por 100 minutos, dedicando esse período à leitura, brainstorming ou qualquer atividade que contribua para uma maior eficiência. Essa prática tem obtido bons resultados e pode em breve se tornar um padrão adotado por empregadores.
“Skills-First”
O relatório Future of Jobs de 2023 apontou que o que antes era um diferencial agora é fator chave para as empresas: a priorização das habilidades. A abordagem “Skills First”, conforme sugere seu nome, é uma filosofia de gestão que destaca as habilidades e competências individuais como elemento central nas estratégias de aquisição, desenvolvimento e retenção de talentos nas organizações. Ao contrário da abordagem tradicional, que se concentra predominantemente em qualificações acadêmicas e experiência de trabalho pregressa, o “Skills First” prioriza a avaliação dos conhecimentos, aptidões e habilidades específicas que os colaboradores possuem e podem aplicar em suas funções.
Zoom sem disfarces
Diga adeus aos fundos digitais! Nos últimos anos, muita gente tem pedido menos filtros nas redes sociais e menos Photoshop. Em 2024, podemos estender essa ideia aos nossos ambientes virtuais, promovendo uma cultura de trabalho remoto mais autêntica. Afinal, os cenários virtuais raramente são perfeitos, mas o seu espaço real faz parte de quem você é. Claro, arrume as coisas um pouco – um toque de profissionalismo sempre ajuda.
“Funemployment”
Jogo de palavras com “unemployment”, que significa desemprego, o “funemployment” representa a tendência de aproveitar o período pós-demissão para se divertir e relaxar antes de retornar ao mercado de trabalho de forma definitiva. Embora não seja uma novidade, essa tendência tem ganhado mais destaque, especialmente no TikTok e no Instagram. Isso ocorre em um momento em que a atenção à saúde mental e ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional está mais evidente, principalmente entre os jovens da Geração Z.
“Rage Applying”
Parceiros dos “quiet quitters”, os “rage appliers” representam os profissionais que se inscrevem para novas oportunidades de emprego devido à frustração em seus cargos atuais. Seja pela insatisfação salarial ou pelo fardo excessivo de responsabilidades, essa tendência, que ganhou destaque no TikTok, especialmente entre os millennials e a geração Z, reflete a reação de indivíduos que se percebem subvalorizados no ambiente profissional.
Fim da semana de trabalho de cinco dias
A implementação da jornada de trabalho de quatro dias por semana já é uma realidade em outros países. Na Espanha e no Reino Unido, grandes empresas adotaram esse modelo. Apesar dos esforços para reintegrar os colaboradores aos escritórios, uma parcela considerável do trabalho remoto permanece, e isso reforça a necessidade de revisão das políticas de retorno ao escritório (RTO). Muitos profissionais e lideranças questionam os diversos aspectos do status quo do emprego, especialmente diante dos desafios cotidianos e dos custos associados às deslocações, por exemplo. Com base em nossa observação do mercado de trabalho não acreditamos que essa tendência venha a se confirmar em função da nossa realidade brasileira.
Enquanto algumas mudanças, como a ênfase nas habilidades individuais, ganham consenso, outras, como o fim da semana de trabalho de cinco dias, geram discussões. A chave é encontrar um equilíbrio entre eficiência operacional e o bem-estar dos colaboradores, reconhecendo a necessidade de flexibilidade e inovação nas práticas de trabalho. O próximo ano promete ser um período fascinante de evolução no panorama profissional global.
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